Este ano não tem sido particularmente fácil. Desilusões no campo profissional, amoroso e nas amizades também. E quando estas “bases” estremecem entramos numa espiral negativa. Vamos aguentando, fingindo que não é nada connosco, olhando para o lado mas mais tarde ou mais cedo, rebentamos!
Não rebentei, porque só a ideia derrotista faz-me reagir. Três fins de semana a rebolar no sofá de um lado para o outro foram suficientes para ver aquilo que aponto nos outros. Comodismo, inércia, desinteresse, desmotivação total. Olhei-me ao espelho e declarei guerra a mim própria. Como nada na minha vida é radical, a reação tem sido gradual. E de um estado de inércia e desinteresse total por tudo e por todos, encontro-me numa fase de mudança.
O novo corte de cabelo é só mais um degrau. Um novo passo para uma nova fase, um novo estado de espírito… Nesse sentido, acredito que a nossa aparência e a forma como nos apresentamos ao mundo são reflexos imediatos do que sentimos, do que pensamos e de como queremos ser vistos pelo outros.
Acabaram-se os reboliços no sofá, a vontade de não fazer nada, a inércia.
Não me sinto mais feliz por enquanto, mas é um caminho onde a mudança desempenha um papel importante.